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A TRADIÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA…

Como criar uma marca de vinhos moderna, se a minha paixão eram as castas tradicionais do Alentejo, e vinhos de perfil clássico? Como inovar? Como me diferenciar?

Eis questões perante as quais não perdi muito tempo, se é que as cheguei a fazer de forma consciente e verdadeiramente. A VolteFace nasceu-me do âmago, da alma, sem passar pelo cérebro. Surgiu em turbilhão, em paixão, em impulso. Fácil. Tudo veio fazendo sentindo, à medida que as ideias se iam sobrepondo e sequenciando, em catadupa, entusiasticamente.

A fórmula era simples, e era o reflexo de mim: clássico por dentro, ousado por fora. Mais nada. Eis o mistério, a surpresa. Uma imagem louca, num vinho clássico. Porque não?

 
 

O percurso dos vinhos

Primeiro lancei o VolteFace Tinto, em 2013, em estreia apoteótica, com um lote esplêndido de Alicante Bouschet com 30% de Syrah. Depressa percebi que as coisas boas são para partilhar, e entendi que o sucesso do tinto fazia mais sentido se partilhado com um branco. No ano seguinte lancei o par: tinto e branco, em equipa ganhadora. Enganei-me nas contas, e o volume engarrafado nem deu para começar.

Desde então a produção veio sempre crescendo, em resposta à procura crescente e internacionalização.

Em 2021 juntou-se ao casal de VolteFace Tinto e Branco, o VolteFace Vinha da Corujinha, uma edição limitada de 1500 garrafas de Alicante Bouschet - na sua maioria (85%) - estagiado em barricas novas de carvalho americano e francês. A máscara, agora de veludo negro, vestia o Vinha da Corujinha, condizendo assim com a sua exuberância aromática.

Apocalipse - a marca topo de gama da VolteFace - nasceu em 2022. Exclusivamente feito com Alicante Bouschet, estagiado por 2 anos em barricas novas de carvalho francês, emergiu para o mercado com ganas de se fazer notar. Apocalipse, a revelação de uma casta, de um vinho, de uma marca - a chave que o adorna é um convite, uma provocação, para abrir este tesouro.